O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que "não tem pressa" em lançar sua reforma administrativa, que pretende diminuir secretarias e o tamanho do Estado, mas adiantou que vai cortar mais cargos comissionados e rever terceirizações. Ele lembrou que já fez esta redução de custos no começo da gestão, mas que fará de novo.
"Não temos pressa para lançar a reforma, estamos olhando o cenário nacional, com a possibilidade de estagnação da economia ou baixíssimo crescimento", disse Azambuja, durante o lançamento da pré-matrícula digital, no auditório da Governadoria. Ele no entanto reconheceu, que a reforma administrativa é necessária ao Estado.
"Estamos analisando como poderemos reformar a estrutura administrativa do governo, para economizar recursos. No início da gestão cortamos 30% dos cargos comissionados e agora teremos que cortar mais, porém precisamos ter cuidado, pois já estamos no limite", explicou o governador.
Reinaldo adiantou que na mensagem que vai ser enviada para Assembleia Legislativa, vão constar os cortes de comissionados, assim como a revisão de terceirizados. O tucano tem dito que uma das principais preocupações ainda é o déficit da previdência e que o Estado precisa de uma reforma o quanto antes.
Antes de assumir o mandato, Reinaldo em acordo com o então governador André Puccinelli (PMDB), já promoveu sua primeira reforma administrativa, reduzindo de 15 para 13 secretarias, onde algumas pastas deixaram de existir, outras tiveram fusão. Esta será a segunda mudança na estrutura do executivo.