O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que a ciência e tecnologia, por meio da pesquisa, podem alavancar a economia de Mato Grosso do Sul e do País, criando novas oportunidades, principalmente na área de produção e oferta de alimento, fibra e energia.
"Tivemos inúmeros avanços nas últimas décadas, um crescimento na economia em função da tecnologia e pesquisa e podemos aproveitar as oportunidades do futuro, já que o mundo chegará a 9 bilhões de pessoas, precisando de um aumento de 60% na oferta de alimentos", disse Azambuja, na abertura da 13° Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Campo Grande.
Reinaldo explicou que o Brasil pode "ocupar este espaço" na oferta de alimento, sendo a tecnologia fundamental na produção. "Precisamos trabalhar cada vez com pesquisas e inovações, no Estado já temos uma economia diversificada, deixando de ser apenas de soja e boi, temos outras cadeias produtivas em expansão".
O governo explicou que se diminui o rebanho, para abrir espaço para outros cultivos, porém se aumentou a oferta de carne, pelo uso da tecnologia. "Temos que aproveitar o trabalho de pesquisa, para estarmos na frente na hora das oportunidades, assim vai se ter mais oferta de emprego, e crescimento em todo País", disse o tucano.
Ele também citou a produção de celulose no Estado, que deve ser a maior do mundo em dois anos. "Existem já duas plantas (indústrias) instaladas e mais duas em andamento, também será anunciado nos próximos dias, o uso do toco do eucalipto, para produção de energia em biomassa".
Semana - O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Renato Roscoe, explicou que neste ano o tema da Semana Nacional será a "Ciência alimentando o Brasil", contando dom diversas palestras, oficinas e exposições em diferentes espaços, com a participação de caravanas de estudantes, de escolas públicas. "Nossos núcleos de tecnologias educacionais vão apresentar projetos em andamento".
Roscoe ressaltou que o tema deste ano é fundamental para Mato Grosso do Sul, em função da produção local. Ele ponderou que hoje se produz três vezes mais, com a mesma faixa de hectares, se comparado a década de 70.
"Isto tudo graças a ciência, nos últimos cinco anos, a pecuária de MS reduziu em 9% a área de atuação, mas sua produção subiu 22%, é um retrato do avanço tecnológico".