Enquanto de um lado os índios da Terra Indígena Dourados Amambaipeguá I querem garantias de que o decreto que demarcou mais de 55 mil hectares como tradicionalmente indígenas em Caarapó seja finalizado, do outro, produtores e integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) lutam para que os estudos demarcatórios sejam revogados. Tal situação pode acirrar ainda mais conflito na cidade, que vive clima de tensão desde a última terça-feira, quando o agente de saúde Clodiode Aquileu Rodrigues, 22, que era guarani-kaiowá, morreu assassinado.
Para defender o território reconhecido, os índios exigem documento assinado pelo Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que garanta a continuidade do andamento do processo de reconhecimento, até mesmo para conter as retomadas, que é como os indígenas chamam as ocupações de terras.