As usinas sucroenergéticas de Mato Grosso do Sul já contabilizam uma moagem acumulada de 9,787 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no inicío do período 2015/2016. A quantia já foi contabilizada em menos de dois meses após iniciarem a colheita da safra, de acordo com o monitoramento do ciclo divulgado pela Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), ontem (11). A safra atual, que foi iniciada em abril deve seguir até janeiro de 2016. Com este numero a previsão é de um crescimento de 15% em cana até o final.
A comparação do volume processado nesta parcial da safra com o do mesmo período da temporada anterior, 2014/2015, que foi de 6,476 milhões de toneladas, o incremento foi de 51,14%. O índice que mede a qualidade da matéria-prima, o açúcares totais recuperáveis (ATR), também melhorou neste início de safra frente a anterior, subindo 4,56%, de 115,58 quilos por tonelada de cana para 120,85 quilos por tonelada de cana.
O presidente da Biosul, Roberto Hollanda, destacou que essa grande diferença no volume processado entre os dois ciclos é resultado mais de um péssimo início de colheita da safra 2014/2015 do que de evolução da safra 2015/2016. "Ainda assim, continuamos com a previsão de crescer 15% em cana até o fim da safra. Na quinzena [segunda de maio], a produção poderia ter sido maior, não fosse o excesso de chuvas”, destacou Hollanda.
MIX
O mix de produção nesta “largada” de safra está em 79% da cana colhida sendo destinada ao processamento de etanol e 21% para o de açúcar. Na parcial, o volume de biocombustível fabricado chegou a 552,47 milhões de litros, dos quais 427,58 milhões de litros de hidratado e 124,9 milhões de anidro, enquanto que o processamento do alimento atingiu as 236,01 mil toneladas.