Mato Grosso do Sul registrou uma queda de 20,83% na receita com exportações no acumulado de janeiro a maio de 2015 frente ao mesmo período de 2014. O faturamento, de acordo com dados do Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Web (Aliceweb), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), caiu de US$ 2,315 bilhões para US$ 1,833 bilhões.
Segundo o Mdic, nos cinco primeiros meses deste ano, o estado exportou 1.424 tipos de produtos para 128 destinos. A soja, com o encerramento da colheita no mês de abril em Mato Grosso do Sul, e que vinha ocupando a segunda colocação no ranking estadual de faturamento, assumiu a liderança no acumulado até maio, superando a celulose.
Os dados do ministério apontam que entre janeiro e maio o estado embarcou para o mercado internacional 1,486 milhão de toneladas da oleaginosa, o que resultou em um faturamento de US$ 578,453 milhões.
Entretanto, apesar da liderança do ranking sul-mato-grossense de exportações, o volume de soja vendido pelo estado é 8,94% menor que o do mesmo intervalo de tempo de 2014, que foi de 1,632 milhão de toneladas, e a movimentação financeira ficou 29,36% abaixo dessa mesma parcial do ano passado, que foi de US$ 818,817 milhões.
Depois da oleaginosa, aparece na segunda posição da listagem, a celulose. As exportações do produto atingiram as 918,877 mil toneladas, 1,98% abaixo das 937,436 mil toneladas dos primeiros cinco meses de 2014. Em receita, a retração foi ainda maior na comparação dos dois períodos, 6,15%, caindo de US$ 433,911 milhões para US$ 407,262 milhões.
Em terceiro, se mantém o açúcar. O produto do setor sucroenergético foi o único do top cinco das exportações sul-mato-grossenses que contabilizou aumento na quantidade embarcada no acumulado deste ano frente a do mesmo período do ano passado, 73,20%, passando de 250,985 mil toneladas para 434,723 mil toneladas, e no resultado financeiro, 48,95%, subindo de US$ 99,797 milhões para US$ 148,657 milhões.
Fechando o top cinco de janeiro a maio de 2015 aparecem dois itens de proteína animal. Em quarto lugar a carne desossada e congelada de bovinos, com vendas de 35,957 mil toneladas, 36,15% abaixo das 56,312 mil toneladas da parcial de 2014, e receita de US$ 145,556 milhões, 39,79% menor que os US$ 241,731 milhões dos cinco primeiros meses do ano passado.
Em quinto na listagem vem os pedaços e miudezas comestíveis e congelados de galos e galinhas. O produto contabilizou entre janeiro e maio deste ano uma retração de 2,27% em volume frente ao ano anterior, caindo de 53,205 mil toneladas para 52,001 mil toneladas, e uma queda de 16,08% no faturamento, que passou de US$ 125,264 milhões para US$ 105,131 milhões.