Com a demissão de Tite, anunciada na manhã desta segunda-feira, o Flamengo ultrapassou a marca de R$ 50 milhões gastos em multas rescisórias de técnicos na gestão de Rodolfo Landim. Desde 2019, o time rubro-negro precisou gastar com as rescisões de Domenéc Torrent, Rogério Ceni, Paulo Sousa, Vítor Pereira e Jorge Sampaoli, além de Tite.
Após a demissão de Jorge Sampaoli, em setembro do ano passado, o Flamengo havia chegado a R$ 46,5 milhões em multas de treinadores, mas passou a barreira dos R$ 50 milhões com a rescisão de Tite. O time rubro-negro terá que pagar ao treinador de 63 anos o equivalente aos seus três próximos salários.
Como o montante recebido mensalmente por Tite ultrapassava a marca de R$ 1 milhão por mês, o Flamengo terá que pagar ao treinador mais de R$ 3 milhões. Até aqui, a maior multa rescisória paga pela equipe carioca foi para o português Vítor Pereira, que custou R$ 15 milhões aos cofres rubro-negros.
Dos 10 técnicos do Flamengo desde 2019, quatro não tiveram multa rescisória. Abel Braga e Jorge Jesus pediram demissão do clube e a diretoria também dispensou os brasileiros Renato Gaúcho e Dorival Júnior, após optar por não renovar os contratos que foram encerrados.
Técnicos da Gestão Rodolfo Landim:
Abel Braga: pediu demissão.
Jorge Jesus: pediu demissão.
Domènec Torrent: R$ 11,4 milhões
Rogério Ceni: R$ 3 milhões
Renato Gaúcho: contrato não estimava multa.
Paulo Sousa: R$ 7,7 milhões
Dorival Júnior: Não teve contrato renovado
Vítor Pereira: R$ 15 milhões
Jorge Sampaoli: R$ 9,5 milhões em multa
Tite: mais de R$ 3 milhões