O Censo de 2022 não vai ampliar o número de deputados federais em Mato Grosso do Sul, segundo levantamento feito pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Por outro lado, o vizinho Mato Grosso, que já possui uma bancada mais atuante e influente, vai ampliar de oito para nove representantes na Câmara dos Deputados.
O Estado vai continuar contando com oito deputados apesar do crescimento na população ter sido de 12,6%, a 7ª maior taxa do País e acima da média nacional. A população é de 2.756.700 habitantes, enquanto o estado vizinho conta com 3.658.813 moradores.
A projeção foi feita a pedido do jornal Folha de S.Paulo. A distribuição das 513 cadeiras é feita de acordo com a Constituição de 1988. De acordo com o estudo, sete estados vão perder vagas, enquanto outros sete vão ampliar a bancada.
O Rio de Janeiro lideraria a perda de assentos na Câmara, caindo de 46 para 42 vagas. Bahia, Rio Grande do Sul, Piauí e Paraíba perderiam 2 vagas cada um. Já os estados de Pernambuco e de Alagoas teriam menos 1 cadeira na Câmara.
Por outro lado, as bancadas de Santa Catarina e Pará cresceriam, com mais 4 vagas para cada estado. O Amazonas ganharia mais 2 vagas, enquanto Minas Gerais, Ceará, Goiás e Mato Grosso teriam um assento a mais cada. Os demais estados e o Distrito Federal manteriam o mesmo número de vagas.
MS conta com oito deputados federais: Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, do PSDB; Dr. Luiz Ovando (PP); Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, do PL; Camila Jara e Vander Loubet, do PT.
Antes da gestão de Jair Bolsonaro (PL), quando passou a ter dois ministros, com Luiz Henrique Mandetta na Saúde e Tereza Cristina, na Agricultura, Mato Grosso do Sul sempre ficava em segundo plano em Brasília, enquanto o MT sempre emplacou ministros.
Atualmente, MS conta com duas ministras, Cida Gonçalves no Ministério das Mulheres e Simone Tebet, no Planejamento e Orçamento. O MT conta com Carlos Fávaro no Ministério da Agricultura.