Hoje é difícil imaginar Max Verstappen e a RBR separados. O casamento perfeito entre piloto e equipe rendeu para o time austríaco o retorno ao topo da F1 e dois campeonatos de pilotos, em 2021 e 2022, após oito anos de jejum. A realidade, no entanto, poderia ser outra: o bicampeão tentou viabilizar sua estreia na F1 pela Mercedes no início da carreira, negativa da qual o chefe Toto Wolff se arrepende.
- Se eu me arrependo de ter perdido Max? Com certeza. Mas naquela época isso não era uma opção, tínhamos dois pilotos com os quais eu estava extremamente feliz, Nico e Lewis, e quando Nico saiu, Valtteri Bottas era a opção e Max nem estava mais disponível - comentou o gestor da Mercedes.
Max estreou na F1 em 2015 pela STR (atual AlphaTauri), equipe "irmã" da RBR pela qual passam os pilotos da Academia RBR - casos de Sebastian Vettel, Daniel Ricciardo, Carlos Sainz e Yuki Tsunoda, que permanece até hoje. O holandês se juntou à Academia em 2014, quando disputava a Fórmula 3.
- Falei com Jos (Verstappen, pai de Max) e Huub Rothengatter (empresário do ex-piloto) quando eles foram ao meu escritório em Brackley, e isso deve ter sido quando Max estava no kart ou pouco antes da Fórmula 3 (entre 2013 e 2014). E depois conversamos novamente quando Max e Jos me visitaram na minha casa em Viena. Passamos algumas horas discutindo seu futuro - recorda Wolff.
O atual líder e bicampeão da F1, hoje com 25 anos, teve uma passagem astronômica pela base da categoria; do kart, em 2013, migrou no ano seguinte para os monopostos; na F3, disputaria o título com Esteban Ocon, que foi campeão e ainda levaria o título da GP3 (atual F3) em 2016.