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SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2024
21 de MARÇO de 2022 | Fonte: Semagro

Governo de MS firma termo de cooperação para monitorar desmatamento ilegal no Estado

Tecnologia a ser utilizada e implantada no Estado foi desenvolvida em Santa Catarina e será repassada à Semagro e ao Imasul.
O secretário Jaime Verruck, da Semagro, representou o governador Reinaldo Azambuja no encontro do Sul, que reuniu os governos de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul (Foto: Mauricio Vieira/Secom-SC)

O Governo do Estado deu início ao processo para implantação de um sistema de monitoramento do desmatamento ilegal em Mato Grosso do Sul por meio de imagens de satélite. A tecnologia a ser utilizada e implantada no Estado foi desenvolvida em Santa Catarina e será repassada à Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), graças ao termo de cooperação firmado com os órgãos ambientais do PR, SC e RS em reunião do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul) realizada nesta segunda-feira (21/03) na cidade de Chapecó (SC).

 

O secretário Jaime Verruck, da Semagro, representou o governador Reinaldo Azambuja no encontro do Sul, que reuniu os governos de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. “Assinamos um termo de cooperação com a Semagro e Imasul e demais órgãos ambientais dos estados do Codesul para a implantação de um sistema de monitoramento e alerta sobre desmatamento nos estados da região Sul e Mato Grosso do Sul”, informou o secretário.

Foto: Mauricio Vieira/Secom (SC)

De acordo com o titular da Semagro, “esse sistema já está disponível aos estados do Codesul e já foi testado e validado pelo órgão ambiental de Santa Catarina. Agora, ele será customizado para o nosso Estado para identificação de desmatamento ilegal. Também podermos fazer uma avaliação de áreas de supressão vegetal autorizada, por meio de imagens de satélite já existentes. Com isso, Mato Grosso do Sul e os demais estados do Codesul poderão monitorar o desmatamento ilegal nas áreas de Mata Atlântica e biomas únicos como o Pantanal, o Pampa, além das áreas de Cerrado”.

 

“O combate ao desmatamento ilegal é um dos compromissos assumidos pelo governo brasileiro na COP 26. No caso de Mato Grosso do Sul, nosso foco é o desmatamento ilegal zero e implantação desse sistema de monitoramento já será apresentada pelos estados do Codesul na COP 27”, acrescenta Jaime Verruck.

Foto: Mauricio Vieira/Secom (SC)

A ferramenta a ser implantada em Mato Grosso do Sul é baseada no Simad (Sistema Integrado de Monitoramento e Alertas de Desmatamento), desenvolvida pelo Governo de Santa Catarina. O sistema detecta, registra e gera alertas precisos de desmatamento após cruzamento de diversos bancos de dados. O programa utiliza imagens de satélite para comparar locais em diferentes períodos, mostrando o histórico da vegetação. Se há supressão de mata, o próprio sistema verifica se foi legal com Autorização de Corte ou se é clandestina.

 

Integração logística

Além da área ambiental, outro tema tratado na reunião do Codesul em Chapecó foi a logística. “Discutimos a integração ferroviária e rodoviária dos estados do Codesul. Um dos projetos debatidos foi a Nova Ferroeste. Hoje, o projeto encontra-se na fase das audiências públicas nos municípios do PR, MS e SC, por onde a ferrovia e seus ramais passam. Após essa fase, teremos a oferta por meio de leilão na Bolsa. A expectativa de investimento é de 6 bilhões de dólares”, informou o titular da Semagro.

 

Além da Ferroeste, foram apresentados estudos para a implantação de uma ponte ligando os municípios de Nova Londrina e Taquarussu. “A integração rodoviária, por meio do Porto José foi um dos temas discutidos. É uma ação importante pois encurta a distância entre as regiões de para Mato Grosso do Sul e Paraná”, finalizou Jaime Verruck.

 

Ainda durante o Codesul, os governadores firmaram compromisso para criação de um grupo de trabalho específico para o planejamento de integração rodoviária e ferroviária, estimulando a criação de novos corredores interestaduais.



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