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SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2024
03 de FEVEREIRO de 2022 | Fonte: Neiba Ota/ assessoria

Senadores do Centro Oeste viabilizam a discussão sobre redução de juros do FCO

Medida vai atender diretamente Mato Grosso do Sul que contou com o empenho do senador Nelsinho Trad e participação da Fiems e do Governo de MS.
Foto: Divulgação

O senador Nelsinho Trad (PSD/MS), como líder do PSD no Senado Federal, coordenou nesta quarta-feira (02/02), em Brasília, a reunião de representantes da Superintendência do Desenvolvimento Centro Oeste (Sudeco) com empresários, federações industriais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e senadores do Centro Oeste.

 

O encontro foi idealizado pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD/GO) que participou de maneira remota para discutir sobre a redução dos juros em financiamentos do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste). “Estamos avançando o debate para redução de juros e taxas nos empréstimos do FCO, nas linhas não-rurais. Amanhã, o Conselho Monetário vai analisar a resolução do Banco Central. Essa proposta foi reformulada Sudeco e MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional), para equalizar os juros cobrados entre as linhas de crédito rural e empresarial.”, comentou o senador Nelsinho Trad. 

 

Estiveram presentes, na audiência, o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, e o titular da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Produção e Agricultura Familiar (Semagro); Jaime Verruck. 

 

Atualmente, segundo o diretor presidente da Fiems, as duas modalidades de financiamento recebem tratamento diferente. Enquanto o FCO Rural possui taxa pré-fixada que gira em torno de 5% ao ano, o FCO Empresarial é corrigido pela inflação, além de uma parte pré-fixada, o que pode representar juros finais superiores a 13% ao ano. A alta recente da inflação causou aumento dos encargos financeiros dessa linha de financiamento, o que inviabiliza investimentos em longo prazo. A ideia é que os juros no FCO Empresarial passem a ser pré-fixados, como ocorre no FCO Rural.

 

A proposta foi formulada por senadores, atendendo a apelos da classe empresarial, e apresentada ao Ministério do Desenvolvimento Regional. O órgão ministerial submeteu a matéria à análise do CMN (Conselho Monetário Nacional). Caso seja aprovada, a matéria é regulamentada e passa a valer para os contratos futuros. A ideia é estender a equalização dos juros nos financiamentos com fundos constitucionais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

 

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, agradeceu o empenho do senador Nelsinho Trad e reforçou o pedido para que os parlamentares sensibilizem o CMN sobre a necessidade de rever as taxas de juros. "Agradeço o senador Nelsinho Trad, que tem capitaneado no Senado essas ações que buscam fazer com que os juros empresariais do FCO venham para um patamar de normalidade. Entendemos que precisávamos de ajuda, e quero agradecer por essas ações construídas aqui na liderança do PSD. É extremamente importante termos os juros ajustados, já que temos recursos para 2022".

 

Já o secretário Jaime Verruck destacou a necessidade de reduzir juros para trazer maior previsibilidade aos empresários e destravar investimentos que poderiam ser feitos na economia estadual, gerando emprego e renda. "Somos dependentes desses recursos do FCO para o desenvolvimento das nossas atividades produtivas. Viemos aqui buscar a aprovação rápida da proposta junto ao Conselho Monetário Nacional. Já temos um documento consensual, por isso precisamos que os senadores nos apoiem, para que o empresariado sul-mato-grossense possa gerar emprego, investir e se desenvolver. A Fiems e todo o setor produtivo estão juntos, fazendo esse trabalho forte".

 

O senador Nelsinho Trad esclareceu o papel dele como parlamentar nessa tarefa para fortalecer a economia da região Centro-Oeste. "Uma das funções do senador é fazer a ponte entre os setores que promovem o desenvolvimento com o governo federal. É isso que estamos fazendo aqui hoje. Ajustando a questão da taxa de juros para o setor empresarial, porque nós precisamos retomar o desenvolvimento, principalmente diante de tudo o que passamos com a pandemia do covid-19".?



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