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A exemplo dos últimos anos, a produção de grãos deve crescer e atingir o volume recorde de 289,6 milhões de toneladas, segundo as previsões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2021/2022. O grande destaque continua sendo a soja, principal produto da pauta de exportação brasileira que se mantém com preços firmes e demanda aquecida.
Segundo os especialistas do setor, a colheita da soja é o momento mais aguardado pelo produtor rural. Eles projetam uma safra em torno de 140 milhões de toneladas para 2022.
Estar atento ao período da colheita garante a qualidade do grão e posteriormente o plantio do milho safrinha no tempo adequado, por isso, a palavra de ordem é planejar para que o resultado final saia como o esperado.
Apesar da preocupação estar sempre voltada para o manejo de pragas e de doenças, é preciso evitar perdas na colheita para garantir alta produtividade, maior rentabilidade e qualidade dos grãos.
A umidade dos grãos apresenta relação significativa com as perdas totais na colheita. Alguns produtores não consideram a variação da temperatura ao longo do dia e a secagem da planta, não ajustando a colhedora para as condições meteorológicas durante os dias de colheita.
O mesmo acontece para plantas mais úmidas. Com maquinários mal regulados, o produtor corre o risco de as vagens passarem pelo sistema de trilha sem serem debulhadas, ocasionando mais perdas.
Entre as várias recomendações feitas por especialistas para uma boa produtividade, a questão da umidade do grão é o ponto-chave da colheita.
Manoella Rodrigues da Silva, Diretora de Marketing da LocSolution, empresa paranaense detentora da marca Motomco de medidores de umidade de grãos, destaca que estar atento e monitorar o momento da colheita garante a qualidade do grão.
"Em primeiro lugar, deve-se ficar atento à umidade do grão, por isso, a colheita da soja precisa ser feita na hora certa e de forma correta. O teor de umidade está relacionado diretamente com a resistência dos grãos ao dano mecânico, sendo a faixa de umidade de 12 a 14% a ideal para a colheita", explica Manoella.
Para monitorar o grão é indispensável o uso do medidor de umidade para uma colheita bem sucedida. Manoella, recomenda ao produtor rural retirar amostras representativas de grãos em diversos locais da lavoura para medir a umidade.
"Esse processo é bem simples e pode ser realizado pelo próprio agricultor, utilizando um aparelho portátil", acrescenta ela, lembrando que os medidores portáteis da linha Motomco conquistaram em pouquíssimo tempo a liderança como aparelho mais vendido no Brasil. "Recomendamos aos produtores rurais em todos os processos de monitoramento da qualidade do grão", acrescenta ela.
O engenheiro agrônomo da LocSolution, Roney José Smolareck, observa que em uma cultura de sementes ou grãos, é de extrema importância analisar os padrões de umidade até a comercialização, passando por etapas como, colheita, secagem, armazenagem e expedição.
"Somente o medidor de grãos fornece uma porcentagem de umidade muito mais confiável e dentro dos índices oficiais", afirma.