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QUARTA-FEIRA, 01 DE MAIO DE 2024
26 de NOVEMBRO de 2021 | Fonte: G1-MS

Suspeito de homicídio é preso, mas vítima ainda não pode ser sepultada por falta de documentos

Autônomo Gilmar da Silva Costa, de 40 anos, foi morto com golpes de faca nesta quinta-feira; Como a vítima não possui nenhum registro civil, a família terá de acionar a Justiça para liberação do corpo.
Gilmar da Silva Costa foi encontrado morto pelo vizinho. Corpo segue sem previsão de ser liberado para que a família possa sepulta-lo (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução)

A polícia prendeu o suspeito do homicídio do autônomo Gilmar da Silva Costa, de 40 anos, que ocorreu na madrugada desta quinta-feira (25/11), em Campo Grande. Em depoimento, Jhonny Anastacio Reinaldo do Nascimento confessou o crime e alegou legítima defesa.

 

De acordo com o auto de prisão, o suspeito disse que estava defendendo a si e a mulher, de suposta violência que seria cometida pela vítima.

 

Nascimento relatou a polícia que sua esposa pediu um empréstimo de R$ 200 a vítima e deixou o celular como garantia. Quando foi quitar o débito e pegar o aparelho de volta, ela teria sido assediada.

 

Nascimento relatou que aguardava do lado de fora da casa da vítima o retorno da mulher, quando teria ocorrido o assédio. Ele relata que teria entrado no local para “defender” a esposa e acabou matando Costa com vários golpes de faca.

 

O suspeito do crime possui passagens pela polícia e acusações de roubo e furto qualificado nos anos de 2012 e 2014.

 

Corpo retido

Após o crime, a família de Costa tentou dar entrada nos trâmites para o enterro dele, mas descobriu que não seria possível porque o familiar, de 40 anos, não possui nenhum documento de registro civil (certidão de nascimento, identidade, CPF ou habilitação).

 

A família procurou o Ministério Público de Mato Grosso do Sul para saber quais providências tomar em relação ao caso e recebeu a informação de que levaria até 4 meses para o que o processo fosse finalizado e o corpo liberado do Imol.

 

“Ele não sabia ler. Então isso foi gerando uma vergonha nele e ele foi adiando, adiando”, contou a assistente de educação infantil Priscila Silva, 30 anos, sobrinha da vítima, sobre o fato de Gilmar não possuir documentos.

 

O g1 entrou em contato com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública e a explicação dada é que o corpo de Gilmar da Silva Costa segue no Instituto de Medicina e Odontologia Legal, o Imol, até que seja providenciado o atestado de óbito dele.

 

Só com este documento em mãos é feita a liberação para a família. Como o Gilmar não tem nenhum registro civil, a família terá de acionar a Justiça. Os familiares já procuraram a Defensoria Pública. Não há previsão ainda do tempo que vai durar esse trâmite.



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