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A partir de 1º de julho as contas de energia elétrica ficam ainda mais caras, com decisão do colegiado da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) nesta terça-feira, 29 de junho, que elevou o valor da bandeira vermelha patamar 2 de R$ 6,24 para R$ 9,49 por 100 kWh.
São R$ 3,35 a mais a cada 100 kwh consumidos, sem contar com o impacto dos impostos, alerta a presidente da área de concessão dos consumidores da Energisa MS, Rosimeire Costa. O impacto médio para o consumidor residencial deve ficar entre 4% e 5%, dependendo da faixa consumo.
Para os que estão na faixa de até 50 kwh, o valor já com bandeira e impostos (base Cosip de Campo Grande) passa de R$ 0,80 a R$ 0,84 o kwh. Na faixa de até 100 kwh, de R$ 0,97 a 1,02; até 200 kwh vai de R$ 1,10 a R$ 1,14; de 300 khw passa de R$ 1,13 a R$ 1,18 e de R$ 600,00 de R$ 1,16 a R$ 1,21.
O cálculo da área técnica da Aneel, diante da crise hídrica e mais despacho de termelétricas, cujo custo de geração é bem maior, é de que a bandeira em seu maior patamar deveria chegar a R$ 11,50/100kWh para cobrir a diferença.
As bandeiras tarifárias foram criadas como um sinalizador para que o cliente tenha percepção do custo da energia que está consumindo, mas vêm apresentando defasagem, por isso mudança no sistema foi colocada em consulta pública.