Geraldo em foto publicada nas redes sociais em 2016 (Foto: Reprodução Redes Sociais) |
Geraldo Ramos Villa, de 36 anos, que foi executado na noite desta sexta-feira (16/04), com 61 tiros de fuzil, tem passagens pela polícia por matar um homem em 23 de setembro de 2004, e também por tentativa de homicídio contra três homens, em 13 de junho de 2003.
Os dois crimes foram registrados na cidade natal de Geraldo, Corumbá, na região de fronteira com a Bolívia. Luiz Henrique Mancilla Flores foi a vítima do homicídio, Geraldo só foi preso pelo crime em 2007 e, cinco anos após o assassinato, foi a júri popular pela morte de Luiz, em outubro de 2009. Geraldo foi absolvido após treze testemunhas serem ouvidas no júri.
Conforme denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), em 2003, no dia 13 de junho, por volta das 22 horas, no bairro Cristo Redentor, em Corumbá, Geraldo e mais dois comparsas tentaram matar três homens. Nesse processo ele respondeu por tentativa de homicídio.
Geraldo é natural de Corumbá e se mudou para Campo Grande há cerca de quatro meses, de acordo com o delegado Lucas Caires, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) Centro, que atendeu a ocorrência de assassinato na noite de ontem. Morto com 61 tiros, ele morava no bairro Iracy Coelho III, junto com a atual esposa, com quem está junto há quatro anos, e trabalhava com materiais recicláveis.
Execução
De acordo com o registro policial, Geraldo foi executado no momento que saiu de casa para guardar o carro na garagem. Um HB20 prata abordou a vítima e dois homens desceram atirando com fuzis de dois diferentes calibres.
Dentro da casa estavam a esposa e o cunhado que presenciaram a execução, mas não se feriram. Ainda não se sabe a motivação para a execução de Geraldo, a polícia segue em busca dos atiradores.