Comércio está totalmente fechado em uma das principais vias de Campo Grande, a rua 14 de Julho (Foto: Huanderson Merlotti/TV Morena) |
Em reunião realizada na manhã desta segunda-feira (29/03), o governo de Mato Grosso do Sul negou à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) pedido para flexibilizações de serviços e horário do toque de recolher. O governo ainda sinalizou que pode renovar as atuais regras para a semana que vem. Um novo encontro para debater o assunto está marcado para quarta-feira (31/03).
Desde o dia 26 de março, somente 45 serviços considerados essenciais podem funcionar normalmente nos 79 municípios do Estado, sempre respeitando o toque de recolher, que é das 20h às 5h. Restaurantes e lanchonetes só podem fazer entregas ou trabalhar com retiradas de pedidos. O decreto para frear a Covid-19 vale até domingo, 4 de abril.
Na reunião desta segunda-feira, a CDL pediu que o toque de recolher comece à 00h; a inclusão de óticas; locação de veículos; certificação digital; academias de ginástica e musculação; berçários e escolas particulares de ensino infantil, fundamental e médio no programa Prosseguir; mudanças no pagamento de impostos e redução da pauta fiscal do ICMS.
A CDL pediu ainda a abertura de todos os segmentos de oficinas; atendimento presencial nas áreas da saúde, como fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, clínicas e consultórios de psicologia, entre outros; retorno dos eventos realizados por empresas legalizadas, com as devidas restrições e medidas de biossegurança.
No ofício consta ainda a inclusão de advogados, motoristas do transporte coletivo, de aplicativo e de táxis, e profissionais da imprensa na relação de prioritários para a vacina contra a Covid-19.
A alegação para as flexibilizações é de que "não não há comprovação técnico-científica que aponte o varejo como fonte de disseminação do vírus Covid-19, eis que o setor produtivo está fazendo a sua parte no controle da pandemia".