As sete escolas do Sesi em Mato Grosso do Sul, localizadas em Aparecida do Taboado, Campo Grande, Corumbá, Dourados, Maracaju, Naviraí e Três Lagoas, retornam, nesta terça-feira (01/02), com aulas na modalidade híbrida, ou seja, presencial e remota, seguindo todas as medidas de biossegurança. O superintendente do Sesi MS, Régis Borges, explicou que o retorno no modelo híbrido é um escalonamento necessário em função das limitações impostas por decretos municipais devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19).
“Elaboramos toda uma engenharia para que possamos ter o fluxo de alunos de forma organizada, respeitando todos os protocolos de biossegurança. As escolas do Sesi esperam que toda essa organização permita que os alunos tenham esse processo experimental de aprendizagem, com todos os recursos de tecnologia e inovação”, completou Régis Borges, revelando que uma pesquisa de intenção de retorno das aulas presenciais foi realizada com os pais e responsáveis pelos alunos das sete escolas do Sesi e, dos 2.461 alunos matriculados até agora, 74% sinalizaram que querem o retorno das aulas presenciais.
Para garantir a segurança dos alunos e colaboradores, a Rede de Ensino do Sesi no Estado desenvolveu protocolos de biossegurança que estabelecem uma série de ajustes estruturais nas escolas e de conduta de todos os envolvidos. Alunos, pais e colaboradores receberam cartilhas com orientações sobre as regras de biossegurança e o comportamento esperado dentro e fora da escola, sendo que dentre as principais medidas estão o uso de máscara, a higienização das mãos e o distanciamento.
O gerente do SST (Segurança e Saúde do Trabalho) do Sesi, Michel Klaime, destacou que os protocolos de biossegurança desenvolvidos se tornaram referência em todo o Estado durante a pandemia. “Foram mais de 2 mil estabelecimentos comerciais, indústrias e escolas que tiveram o apoio do Sesi na implantação dessas medidas de biossegurança. E que para o retorno das aulas presenciais nas Escolas do Sesi esse acompanhamento será fundamental”, contou.
Ele completa que foi formado um comitê interno com profissionais da área de SST e a elaboração dos protocolos foi uma junção desses esforços dessa equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, ergonomistas, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos, técnicos de segurança, engenheiros, advogados e psicólogos. “Conseguimos abordar no protocolo desde pontos de regulamentação, como implementa e o pós, como vamos monitorar e dar o suporta para os protocolos funcionarem”, explicou.
Para Viviane Ramos Gomes Gaspar, mãe de um aluno do Ensino Fundamental da Escola do Sesi de Campo Grande, a cooperação entre escola e famílias é fundamental nesse trabalho de adaptação do ensino híbrido e de medidas de segurança para evitar o risco de contaminação. “Ainda estamos vivendo num momento de pandemia que exige muita atenção e cuidado. A escola está apresentando um protocolo de segurança adequado. Os funcionários e professores estão sendo bem preparados e acredito que seja possível um retorno presencial, porém muito cauteloso e com uma porcentagem mínima de pessoas”, pontuou.