Não precisava ser com tanta emoção, mas, depois de quase 100 minutos (nove de acréscimo no segundo tempo!), o Palmeiras sobreviveu ao seu pior jogo sob comando de Abel Ferreira e está na final da Copa Libertadores depois de 20 edições. A derrota por 2 a 0 para o River Plate, na noite desta terça-feira (12/01), no Allianz Parque, só não foi desastrosa porque o Verdão havia vencido o jogo de ida por 3 a 0, na Argentina.
Em um duelo à altura da Libertadores, o time de Marcelo Gallardo dominou do início ao fim, fez dois gols no primeiro tempo e teve outro anulado pelo VAR no segundo. O Palmeiras resistiu como pôde mesmo depois de ter um a mais em campo – Rojas foi expulso – e, aliviado, comemorou a classificação. Agora é esperar Santos ou Boca para a finalíssima do dia 30 de janeiro.
O árbitro de vídeo atuou duas vezes no segundo tempo em lances capitais: primeiro, detectou impedimento de Borré no início da jogada que seria a do terceiro gol do River. Depois, retirou um pênalti de Empereur em Matías Suárez que havia sido marcado pelo árbitro uruguaio Esteban Ostojich. Nos dois lances, o árbitro foi à beira do campo, analisou os lances e voltou atrás nas decisões. No fim, nova polêmica: um possível pênalti a favor do River foi analisado, mas nada marcado. Tensão total até o último minuto.
O Palmeiras, agora, aguarda o vencedor de Santos x Boca Juniors nesta quarta-feira (13/01) para saber quem enfrenta na decisão do próximo dia 30 de janeiro, no Maracanã. O jogo de ida entre os rivais terminou 0 x 0, na Bombonera.