Boca Juniors e Santos ficaram no 0 a 0 na noite desta quarta-feira (06/01), na Bombonera, pelo jogo de ida das semifinais da Copa Libertadores. Um duelo que poderia ter resultado ainda melhor ao Peixe se o árbitro chileno Roberto Tobar tivesse marcado pênalti de Izquierdoz em Marinho, no segundo tempo, num lance checado pelo VAR mas que não chegou a ser observado por Tobar no vídeo à beira do gramado. Lance polêmico à parte, foi um duelo brigado no meio de campo, com algumas chances claras dos dois lados – chute na trave de Villa e finalização "furada" de Marinho, por exemplo. A decisão da vaga na final, porém, fica para a Vila Belmiro.
Como fica?
Santos e Boca voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, às 19h15 (de Brasília), na Vila Belmiro. Novo 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis, enquanto qualquer empate com gols ou vitória do Boca dão a vaga aos argentinos – gol fora de casa é critério de desempate. Ao Peixe, só a vitória interessa para avançar no tempo normal.
Espírito de Libertadores
Independentemente do que acontecer na próxima quarta-feira, o Santos terminará a Libertadores sem uma derrota sequer fora de casa. Assim como já havia feito em Quito, contra a LDU, e em Porto Alegre, na Arena do Grêmio, o Peixe não se intimidou longe da Vila Belmiro e controlou o Boca em muitos momentos da partida. Em seis jogos como visitante, foram quatro vitórias e dois empates. Não fossem a falta de pontaria e o pênalti não marcado, a equipe de Cuca poderia voltar ao Brasil com resultado excelente.
Lembrou de 95?
Cuca não desceu com seu elenco aos vestiários da Bombonera no intervalo. Lembrou a semifinal do Brasileirão de 1995, contra o Fluminense, quando o Peixe ficou no gramado e no segundo tempo conseguiu vencer por 5 a 2 e avançar à final. Com Cuca, o time já havia feito o mesmo na Libertadores de 2018, contra o Independiente. Os dois jogos citados foram no Pacaembu.