De janeiro a agosto deste ano, período que inclui a situação mundial de pandemia (Covid-19), as indústrias produtoras de açúcar e etanol foram responsáveis por 866 novos empregos em Mato Grosso do Sul. O saldo corresponde a 16% do total de vagas formais criadas pelo setor industrial, o maior empregador do Estado, conforme aponta o Radar Industrial da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems).
Com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a produção de açúcar foi responsável pela contratação de 629 novos colaboradores, enquanto a fabricação de etanol abriu 237 oportunidades. Naviraí, Rio Brilhante, Fátima do Sul, Angélica, Nova Andradina foram os municípios com maior número de oportunidades consolidadas para atuação no setor sucroenergético.
Para o presidente da Biosul, Roberto Hollanda Filho, o saldo positivo de novos empregos em plena pandemia traz otimismo para o setor. “Nossas associadas trabalharam para uma rápida implantação dos seus protocolos de biossegurança, garantindo a preservação da saúde dos seus colaboradores e a continuidade das operações em segurança para todos. Com certeza foi um diferencial não só para a manutenção dos milhares de empregos, mas para a criação de novas oportunidades que já indicam um momento de recuperação para a indústria”, ressalta.
O setor sucroenergético é responsável por mais de 30 mil empregos diretos no Estado (Rais/CAGED/Biosul) com a oferta entre as melhores médias salariais tanto na indústria como na agricultura.