Começou nesta segunda-feira, 21 de setembro, no Campus Naviraí do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) o I Colóquio de Educação Inclusiva da unidade. Em virtude da pandemia do novo coronavírus, o evento é online, com transmissão pelo YouTube, até quarta-feira, 23.
Voltado a estudantes, profissionais da Educação e demais interessados, serão promovidas três palestras com profissionais da área, sempre no período noturno, a partir das 19 horas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na página do Colóquio até o começo das atividades. O certificado concedido aos participantes será de seis horas.
Como o evento acontece inteiramente online, haverá um endereço na descrição de cada vídeo, que servirá como lista de presença para certificação. O formulário só será disponibilizado quando iniciar a transmissão e ficará disponível por 24 horas após o término. Poderá obter o certificado aqueles que responderem ao menos dois dos três formulários de presença.
O colóquio é coordenado pelo Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educativas Específicas (Napne) do campus. A programação completa, com os temas abordados e as profissionais convidadas – todas com histórico da atuação no campo da Educação Especial – pode ser conferida abaixo
Educação inclusiva – O evento é uma iniciativa pioneira do Napne na unidade. “Um dos nossos objetivos é propor reflexões sobre a educação inclusiva, tão necessária a todas as instituições de ensino. Sob o aspecto da pandemia, está havendo muita procura por capacitações à distância e com isso pensamos em uma maneira de reunir participantes de todo o país”, explica a coordenadora do colóquio e subcoordenadora do Núcleo, Jozil dos Santos.
Ela destaca o avanço que tem ocorrido na legislação que trata do tema. Mesmo assim se faz necessário ampliar o espaço para o atendimento aos estudantes com necessidades especiais. “Precisamos buscar a excelência no atendimento a essas pessoas para que possam ter êxito no seu processo de ensino e aprendizagem”.
Desde a implantação do IFMS, já foram atendidos 165 alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEEs) pelos campi, com diferentes deficiências. O número leva em consideração aqueles que possuem laudo médico.
“Esperamos que a iniciativa seja atrelada às ações da Comissão de Permanência e Êxito do nosso campus, na intenção de serem feitas anualmente ou até semestralmente ações voltadas para a permanência e êxito dos estudantes com necessidades especiais, bem como para os demais que apresentam outras necessidades e que não tenham laudo médico”, complementa.