Com o futebol paralisado e ainda sem previsão de retorno pela pandemia de coronavírus, a Fifa recomendou, entre outras medidas, que contratos de jogadores que se encerram no meio do ano sejam estendidos até a data em que a atual temporada europeia possa, enfim, ser finalizada. O mesmo princípio se aplicaria a contratos que teriam início em julho deste ano.
A medida afetaria a situação de jogadores como o zagueiro Thiago Silva e o atacante uruguaio Edinson Cavani, ambos do Paris Saint-Germain, o meia Willian e o atacante Pedro, ambos do Chelsea, e o meia espanhol David Silva, do Manchester City, todos com contratos se encerrando no fim da atual temporada (veja mais atletas na mesma situação).
A Fifa também afirmou que, como consequência das mudanças nos contratos, permitiria uma alteração na janela de transferências da Europa. O período de transações de jogadores ocorre anualmente durante as férias de verão, entre as temporadas.
Em comunicado, a Fifa explica que as datas de fim e início de contratos têm como base os intervalos entre temporadas, e por isso, diz a entidade, "esta medida preserva a intenção original das partes ao firmar o contrato e contribuirá para manter a integridade e a estabilidade do esporte".
As diretrizes foram aprovadas por um grupo de trabalho formado para buscar soluções durante a crise da Covid-19, com representantes de clubes, jogadores, ligas, federações nacionais e confederações. As medidas já receberam também o respaldo do Bureau do Conselho da Fifa.
A Fifa afirmou, ainda, que encoraja clubes e jogadores a "trabalharem juntos para encontrar acordos e soluções durante o período em que o futebol está suspenso".