A placa Mercosul não tem mais a sigla de Mato Grosso do Sul e o município onde foi registrada, mas a mudança não permite que donos de veículos cruzem a divisa para comprar a identificação visual, mesmo dando entrada na documentação no Estado.
Conforme o Departamento de Trânsito (Detran-MS), o Certificado de Licenciamento (CRLV) e o Certificado de Registro (CRV) são de origem local, assim como a autorização para “imprimir” a sequência alfanumérica nas chapas.
Futuramente, conforme o órgão, quando o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) autorizar, o proprietário poderá emitir a segunda via em caso de deterioração, perda ou extravio em outras unidades da Federação.
Por enquanto, a única cidade além da divisa que já tem estampadora credenciada pelo governo local é Santa Fé do Sul (SP), que fica a 52,9 quilômetros de Aparecida do Taboado. Lá, a Placasil cobra R$ 120 a unidade e R$ 210 o par.
Em Mato Grosso do Sul os preços cobrados pelas credenciadas caiu 10% entre segunda e terça-feira.
A Íons Placas baixou em 10% o valor cobrado pela identificação veicular, que passou a ser de R$ 134 a unidade. No caso dos automóveis, o emplacamento fica R$ 268, já que eles precisam de duas chapas. Antes a empresa cobrava R$ 290 (carro) e 150 (moto), que agora passou a ser R$ 140.
Já a GR Placas descontou 9,33% do preço original e passou a cobrar R$ 136 pela unidade. A empresa tinha o serviço mais caro entre as concorrentes para os veículos com mais de duas rodas, que antes chegava a R$ 300 e agora passará a ficar R$ 272.
A Placar, por sua vez, baixou de R$ 290 para R$ 272 o par para carros, o que representa uma queda de 8,27%. Nas cidades de Dourados e Três Lagoas, a redução foi de 6,89%, passando de R$ 290 para R$ 270.
Contudo, mesmo com a pequena queda dos preços, a Capital continua com os valores mais salgados do país, agora perdendo apenas para Fortaleza (CE), onde as placas custam R$ 280 para carros e R$ 180 para motos.