A semifinal contra os franceses reunirá os dois times com melhor campanha. A França tem 17 gols marcados e apenas dois sofridos no torneio, com cinco vitórias em cinco jogos. O Brasil também avança às quartas de final com 100% de aproveitamento, mas com 14 gols feitos e três tomados. Diante dos números, Guilherme Dalla Déa ressaltou que as quedas de concentração não podem ocorrer na próxima fase.
– Acredito que vai ser jogo de estratégia, principalmente de concentração. Jogar contra europeus exige que tenhamos que estar concentrados, porque eles são frios em momentos determinados e jogam contra nosso erro. Não podemos errar e temos que saber jogar esse jogo – disse o comandante.
Para Dalla Déa, a postura contra a Itália é um exemplo. Especialmente pela precisão na frente. Os italianos saíram com mais posse de bola do jogo, mas menos finalizações e menos chutes ao gol. A Azzurra finalizou 13 vezes e acertou o gol apenas em dois momentos. O Brasil, com 46% de posse de bola, finalizou 16 vezes e chutou seis vezes contra o gol de Molla.
– Tenho que parabenizar o grupo de atletas que aqui estão, são altamente inteligentes, de qualidade técnica. Mais uma vez, estamos partindo para uma quinta seleção, cada uma com escola diferente. São adaptações táticas, e os meninos mostraram sabedoria e inteligência de jogar contra uma seleção europeia como a Itália. Fomos cirúrgicos. Tivemos 16 finalizações com seis no gol – comentou.
O Brasil viaja para Brasília nesta terça-feira e começa sua preparação para enfrentar a França. A semifinal será na próxima quinta-feira, às 20h (de Brasília), no estádio Bezerrão, no Gama-DF. Para a partida, a seleção pode ter o retorno do volante Diego Rosa, que cumpriu suspensão nesta segunda.