A análise feita pelo jornal Valor Econômico em parceria com a Serasa Experian e com a Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (Eaesp/FGV) apontou a Copasul – Cooperativa Agrícola Sul-Mato-Grossense entre as 500 maiores empresas brasileiras, ocupando a 461ª colocação na lista feita com base nos fechamentos contábeis do ano passado.
Com uma receita líquida de R$ 1,2 bi (demonstrações contábeis de 2018), a Copasul mais uma vez subiu no ranking, mantendo uma crescente que ocorre há 6 anos. Em 2011, a Copasul surgiu na posição 794, ficando em 798ª no ano seguinte, 2012. De lá para cá, só subiu. Posição 692 em 2013, posição 674 em 2014, posição 597 em 2015, o 521º lugar em 2016 e a posição 502 no ano de 2017.
O setor de atividade analisado é o da Agropecuária e, dentro deste segmento, a avaliação aponta a Copasul como a 30ª colocada em todo o Brasil na listagem que traz a Coamo em primeiro lugar. Entre as mil maiores do país, a Copasul é a única de MS a figurar neste segmento.
No Mato Grosso do Sul, a Copasul é a segunda maior empresa se considerado o ranking de todos os setores. A 1ª é a Taurus, empresa do setor Petróleo e Gás que apresentou receita líquida de pouco mais de R$ 2 bilhões. A Taurus é a 309ª colocada do país.
Após a cooperativa, somente mais duas empresas de MS aparecem na lista nacional. A Iaco Agrícola, da cidade de Chapadão do Sul, que atua no ramo de Açúcar e Álcool. Terceira colocada de MS, a Iaco é a 793ª no Brasil, com receita de R$ 593,8 milhões. A quarta colocada do Estado é a Sanesul, uma empresa de economia mista vinculada ao Governo do Estado. Segundo o ranking, a empresa está na 879ª colocação em todo o país, com receita líquida no valor de R$ 506 milhões.
Como é feita a avaliação?
A avaliação da revista Valor 1000 é feita com base nos questionários da pesquisa e das demonstrações contábeis enviados à Serasa Experian e das demonstrações contábeis divulgadas no mercado. O ranking das 1000 maiores empresas é ordenado por classe decrescente de receita líquida (da maior para a menor), independente do setor de atividade ou natureza das informações contábeis.
A análise é feita preferencialmente a partir das demonstrações contábeis consolidadas. O uso de dados consolidados deve apresentar com clareza a predominância de um dos segmentos analisados. Uma vez utilizado o balanço consolidado, os balanços de empresas controladas não poderão figurar no ranking, evitando-se a dupla contagem. Quando não for possível definir a melhor segmentação do grupo, serão mantidas as demonstrações financeiras individuais das empresas integrantes do consolidado.
Empresas que não consolidam os seus dados, ou por não possuírem controladas ou pela não relevância da consolidação de suas atividades, continuarão a participar da pesquisa como nos anos anteriores, ou seja, com os balanços individuais (não consolidados).