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SÁBADO, 23 DE NOVEMBRO DE 2024
02 de SETEMBRO de 2019 | Fonte: Agência ALMS

Em reunião com agricultores, Paulo Corrêa sugere solução para reverter suspensão de DAP

Reunião na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul discutiu o cancelamento de Declaração de Aptidão (DAP) ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Uma comissão deve ser formada por representantes do Incra, Agraer e Prefeitura Municipal de Ponta Porã para avaliar a situação (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)

Agricultores familiares estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (02/09) com o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), deputado Paulo Corrêa (PSDB), para discutir o cancelamento de Declaração de Aptidão (DAP) ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Antônio de Castro Vieira, e o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), André Nogueira, participaram do encontro.

 

Representando mais de 600 famílias dos assentamentos Itamarati I e II, Dorcelina Folador e Nova Era, o vereador Marquinhos (PSDB), de Ponta Porã, explicou que os cancelamentos foram decorrentes de irregularidades encontradas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). “São famílias trabalhadoras, que estão sofrendo com essas suspensões. Elas estão impedidas de comercializar os produtos, de fazer financiamentos e de participar de vários programas. O presidente Paulo Corrêa, de maneira inédita, abriu a porta da Casa para encontramos uma solução”, afirmou. 

 

Cada produtor teve a oportunidade de expor os motivos dos bloqueios das declarações. Paulo Corrêa sugeriu que uma comissão seja formada por representantes do Incra, Agraer e Prefeitura Municipal de Ponta Porã para, in loco, fazer um diagnóstico.  A ideia foi prontamente aceita pela diretoria dos respectivos órgãos. 

 

“Depois dessa reunião, saímos daqui com uma esperança. Faço parte há dez anos do Assentamento Nova Era e, segundo consta no cadastro, fui bloqueada em razão de uma renda que eu não tenho”, disse a assentada Lucila Ribeiro. O superintendente do Incra afirmou que, dentro da competência do Instituto, irá avaliar cada impedimento passível de desbloqueio.



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