Mato Grosso do Sul ampliou em 21% a produção de bioeletricidade em 2018 a partir do bagaço da cana-de-açúcar. Seguindo relatório da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), foram produzidos 2.908 gigawatt-hora (GWh) de janeiro a agosto, últimos dados disponibilizados pelo sistema. O montante seria suficiente para abastecer uma cidade com 950 mil casas e consumo de 250 kilowatts/mês por 7 meses.
Em 2017, foram exportados 2.400 GWh excedentes em 12 das 19 usinas em atividade no Estado. Com a geração de 2018, MS respondeu por 16,8% da produção nacional de energia de bioeletricidade a partir da cana e se manteve em segundo lugar no ranking brasileiro, atrás apenas de São Paulo.
O presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), Roberto Hollanda, explica que o etanol feito da cana é mais sustentável que o produzido a partir do milho, como é feito nos Estados Unidos, por exemplo.