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SEGUNDA FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2024
01 de NOVEMBRO de 2018 | Fonte: G1

Moro aceita convite para ser ministro da Justiça

Juiz federal diz que vai se afastar de audiências da Lava Jato.
O juiz Sérgio Moro, ao deixar a casa do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), no Rio de Janeiro (Foto: Henrique Coellho/G1)

O juiz federal Sérgio Moro aceitou nesta quinta-feira (01/11) o convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para ser o ministro da Justiça do novo governo.

 

A confirmação veio por meio de uma nota, divulgada por Moro, após uma reunião na casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca.

 

Pouco antes de a nota ser divulgada, um assessor do presidente eleito já havia confirmado para o blog a decisão do juiz.

 

Na nota, Moro disse que vai deixar novas audiências da Operação Lava Jato, para "evitar controvérsias desnecessárias". Ele era o responsável pela operação na 1ª instância. Moro disse que a operação vai continuar em Curitiba, com "valorosos" juízes locais.

 

Moro também afirmou que pesou em sua decisão de aceitar o convite de Bolsonaro a possibilidade de implementar uma "forte agenda anticorrupção e anticrime organizado".

 

A reunião entre o juiz e o presidente eleito durou cerca de 1h30. Ao final, Moro chegou a se aproximar de jornalistas que aguardavam o resultado da conversa. No entanto, ele desistiu de falar com a imprensa, diante do barulho no local. Apoiadores da Lava Jato e simpatizantes do novo presidente se aglomeravam na frente da casa de Bolsonaro.

 

Pouco depois da confirmação de Moro, o presidente eleito publicou no Twitter que a agenda anticorrupção com "respeito à Constituição Federal" vai nortear o trabalho do Ministério da Justiça.

 

Moro é o 5º ministro já confirmado na equipe de Bolsonaro. Os demais são: Onyx Lorenzoni: Casa Civil, Paulo Guedes: Economia, General Augusto Heleno: Defesa e Marcos Pontes: Ciência e Tecnologia.

 

Veja a íntegra da nota divulgada por Sérgio Moro:

 

Nota oficial:

Fui convidado pelo Sr. Presidente eleito para ser nomeado Ministro da Justiça e da Segurança Pública na próxima gestão. Após reunião pessoal, na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite. Fiz com certo pesar, pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a pespectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior. A Operação Lava Jato seguirá em Curitiba com os valorosos juízes locais. De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências. Na próxima semana, concederei entrevista coletiva com maiores detalhes. Curitiba, 01 de novembro de 2018.



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