O pagamento do 13º salário do setor formal de trabalho trará um incremento de R$ 2.601.991.458,97 à economia de Mato Grosso do Sul neste ano. Quando comparado com o ano anterior, o valor é R$ 208.733.556,56 superior. Os números integram estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (DIEESE), que abrange empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios.
Em relação ao ano anterior, o pagamento do 13º salários às pessoas do regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e dos aposentados do INSS, é 8,72% e representa 1,37% do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso do Sul. O crescimento é o segundo menor da série histórica calculada pelo DIEESE em Mato Grosso do Sul, desde 2012.
Serão 683.656 pessoas beneficiadas no mercado formal de trabalho com o pagamento do salário adicional. Aumento de 1,6% em relação ao ano anterior, o que o estudo considera uma importante recuperação do mercado de trabalho local.
Entre os assalariados dos setores públicos e privados (60,7% do total de beneficiados), o crescimento foi de 10.861 postos, mesmo considerando redução em 1.000 postos de trabalho entre os empregados domésticos com carteira assinada (3,3% do total de beneficiados). Entre estes trabalhadores, houve acréscimo de R$ 105,80 no rendimento médio, que agora é de R$ 2.691,42.
Entre os aposentados e pensionistas, só foi possível estimar o recebimento pelos beneficiários do INSS, que, nessa conta, representam 36,0% do contingente de pessoas com acesso ao 13º em 2018.
O total trabalhadores que passaram a acessar o Regime Geral de Previdência teve um acréscimo de 7.728 pessoas: agora são 381.160. O valor médio da remuneração, de R$ 1.983,52, apresentou variação de 14,2%, ou R$ 247,04, em valores monetários.
BRASIL
Em todo o País, o impacto do pagamento do 13º salário deve ser de R$ 211,2 bilhões. Este montante representa aproximadamente 3% do PIB brasileiro.
Para o cálculo foram reunidos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho. Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Previdência Social e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN). Os trabalhadores autônomos não integram o estudo.