Depois de anunciar que planeja expandir o trabalho do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) de Mato Grosso do Sul para o Brasil, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) sinalizou que quer repetir outra experiência da gestão pública sul-mato-grossense: a unificação das pastas de Meio Ambiente e Agricultura.
Na quarta-feira (17), Luiz Antônio Nabhan Garcia, um dos coordenadores da campanha do presidenciável, se reuniu com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e falou sobre projeto. “Aqui houve a fusão das secretarias de Agricultura e Meio Ambiente, que vem funcionando muito bem. Houve uma mudança significativa no Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS), que deixou de ser um órgão punitivo para ser educativo, parceiro do produtor”, falou o aliado.
Um dos cotados para assumir o Ministério da Agricultura e Meio Ambiente, que juntaria as duas pastas em um eventual governo Bolsonaro, Nabhan é produtor rural e presidente da União Democrática Ruralista (UDR), entidade que se notabiliza pela defesa da propriedade rural.
Menos para o governo e mais para as pessoas
Ao receber o comunicado do líder ruralista, Reinaldo falou da experiência em “enxugar a máquina pública”. “Aqui diminuímos as estruturas do governo, reduzimos secretarias e cortamos cargos comissionados para gastar menos com o governo e investir mais nas pessoas. Junto com Goiás, somos a menor estrutura administrativa do Brasil”, destacou o governador.
“Brasília (DF) está muito cara para nós, brasileiros. Precisamos de um presidente capaz de fazer as reformas necessárias. Juntos com Bolsonaro vamos rumo a um Brasil progressista”, completou Reinaldo.
O encontro foi acompanhado pelo presidente regional do PSL, Rodolfo Nogueira. “O Brasil precisa mudar com Jair Bolsonaro e Mato Grosso do Sul tem que estar alinhado com o Governo Federal. Reinaldo Azambuja fará esse alinhamento”, atestou Nogueira.