O candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Juiz Odilon (PDT), disse em entrevista ao MS1 desta segunda-feira (08/10) que vai manter como sua principal proposta de trabalho para o segundo turno, o combate a corrupção, que ele chamou de “limpeza do estado”. Odilon revelou ainda que vai buscar apoio dos deputados estaduais e federais e da senadora eleitos pelo PSL - do candidato a presidência Jair Bolsonaro, mas negou que vá aderir a campanha do presidenciável.
O candidato disse que se reuniu nesta manhã com a Executiva do seu partido para traçar a estratégia para este segundo turno da campanha. “O nosso discurso será baseado e tem como pano de fundo a limpeza do estado. Inclusive a votação expressiva que eu tive, significa um recado da população, devemos fazer uma limpeza, um estado limpo, sem corrupção”.
Odilon revelou ainda que já começou a conversar com alguns dos parlamentares eleitos pelos outros partidos em busca de apoio e citou principalmente a senadora eleita Soraya Thronicke, que obteve 373.712 votos e o deputado estadual eleito Capitão Contar, que conseguiu 78.390 votos – a maior votação para Assembleia. Os dois são do PSL, partido do candidato a presidente Jair Bolsonoro.
O candidato foi questionado pelo jornalista Fabiano Arruda se ao buscar o apoio dos candidatos eleitos pelo PSL, estaria declarando adesão a candidatura de Bolsonoro e ele negou. “Não, isso significa que Jair Bolsonaro poderá vir a apoiar a candidatura do Juiz Odilon. Isso sim”.