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DOMINGO, 24 DE NOVEMBRO DE 2024
03 de OUTUBRO de 2018 | Fonte: Fiems

Índice Geral de Desempenho Industrial do Estado registra terceiro mês positivo

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial.
Foto: Divulgação

Pelo terceiro mês consecutivo, o IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial) de Mato Grosso do Sul, que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, foi positivo. Em agosto, o Índice alcançou 53,1 pontos, indicando elevação de 1,1 ponto na comparação com o mês de julho.

 

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, esse desempenho é resultado de uma relativa estabilidade na participação das empresas com produção crescente ou estável que, em agosto, alcançou 78,8% do total. “Somado também ao crescimento na participação das empresas que contrataram no mês, saindo de 9,7% em julho para 11,8% em agosto”, detalhou.

 

Ele ressalta que também contribuíram para o resultado as elevações observadas nos índices de confiança e intenção de investimento. “Contudo, cabe salientar que, no comparativo com o mesmo mês do ano passado, todas as variáveis apresentaram resultados inferiores, sinalizando uma redução no ritmo de expansão”, informou.

 

O economista da Fiems reforça que essa condição pode estar associada a eventos que impactaram o ambiente produtivo mais recentemente. Ele cita como exemplos a greve dos caminhoneiros, o aumento das pressões inflacionárias decorrentes das elevações do dólar e do preço dos combustíveis e, claro, das incertezas derivadas do atual processo eleitoral.

 

“Ainda assim, com todos os resultados consolidados, o IGDI permanece acima dos 50 pontos, sinalizando que, na média geral, o desempenho em agosto foi melhor que o do mês anterior, segundo a percepção dos empresários respondentes”, pontuou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

 

O Índice

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis - emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou Ezequiel Resende.

 

No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial).

 

O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou Ezequiel Resende.



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