Os 15 mil candidatos habilitados para a 2ª fase do concurso da Polícia Militar (PM), que concorrem ao cargo de soldado e oficial, estão pedindo para que o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB) retire cláusula de barreira que determina a eliminação deles, já que apenas 1.500 foram chamados. “Queremos que o concurso seja prorrogado e que chamem os aptos aos poucos. Não precisa abrir mais concursos, pois temos 15 mil habilitados”, explicou Adiel Lima da Silva, um dos candidatos habilitados.
Representantes dos candidatos estiveram na Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (27) e pediram que deputados intervissem na causa. O secretário de Segurança, Antonio Carlos Videira conversou com a classe e, em nome do governador, deixou eles esperançosos. “Videira disse que existe a disposição de utilizar o mesmo concurso e eu fiz indicação para tirar a cláusula que determina a eliminação deles, dessa maneira, eles voltam para o jogo, pois temos 15 mil aptos”, declarou o deputado Herculano Borges (SD).
Além de quererem continuar disputando uma das 388 vagas para o cargo de soldado e 62 para oficial, os candidatos defendem que a não abertura de novos concursos seria mais proveitoso para o Estado, já que para cada certame, a média é de R$ 5 milhões de gastos dos cofres públicos. “Não tem necessidade deste gasto, já que existem candidatos habilitados”, explicou Silva.
A cláusula determina que sejam chamados apenas três candidatos por vaga.
CONCURSO
A primeira fase do concurso para os cargos de soldado e oficial foi realizada no dia 12 de agosto. São 36.346 inscritos para concorrer a 450 vagas.
De acordo com o secretário do Estado de Administração e Desburocratização (SAD), Édio Viegas, 34.039 dos inscritos concorrem ao cargo de soldado. São 92 concorrentes por vaga. Para o cargo de oficial, são 2.307 inscritos, portanto 38 concorrentes por vaga.