O ex-senador Delcídio do Amaral (PTC) registrou sua candidatura no último prazo dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ou seja, ontem (17) e quer ser candidato ao Senado Federal por Mato Grosso do Sul. Caso seja deferido, Delcídio vai substituir a vaga de César Nicolatti (PTC), que desistiu de tentar como senador e pretende concorrer a deputado estadual.
Os advogados do ex-senador levaram o registro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MS) ontem à tarde. Agora, o Tribunal vai avaliar o registro para deferi-lo ou não.
Delcídio contou ao jornal Correio do Estado que Nicolatti renunciou para ser candidato a deputado estadual. “Eu vou fazer o registro e se tiver algum problema, vamos nos defender, vamos em frente”, comentou.
O candidato disse ter uma base muito forte no Estado de pessoas que sempre o acompanharam enquanto era senador. “Isso tem uma importância fundamental”, avaliou.
A 19 dias das eleições, Delcídio falou que, como a campanha será bem mais curta em comparação com os outros candidatos ao Senado, ele vai apostar nas redes sociais e internet para promover suas propostas. “É uma campanha de tiro curto e com tecnologia. Ferramenta extraordinária”.
Sobre o sentimento de poder ser candidato ao Senado nas eleições, dois anos depois de ter tido o mandato cassado, Delcídio quer resgatar o que tiraram dele. “Vou continuar trabalhando pelo meu estado como sempre trabalhei. Trouxe mais de R$ 2 bilhões para Mato Grosso do Sul. Investimento em todos os municípios. Importante é ser inocentado e agora Deus é quem sabe”, avaliou.
Delcídio falou que, se caso for eleito, pretende fazer mais do que já fez. “Vou trabalhar fortemente nos projetos que impactam a economia estadual, agregando valor e gerando riqueza”, contou.
O candidato disse também sobre investir em tecnologia. “Além disso, vou trabalhar intensamente para promover cidadania, trabalho, geração de riqueza, condições sociais. O Estado precisa ter uma logística ágil, competitiva para ser mais próspero ainda. Vamos valorizar as pessoas”.
Delcídio pretende também dar continuidade ao trabalho interrompido há dois anos. “Muitas emendas que tinha liderado não foram encaminhadas e foram prejudicadas. Foram empenhadas, mas não receberam o cuidado necessário”.
O político finalizou dizendo que vai liberar recursos para as prefeituras sul-mato-grossenses. “Em 13 anos, liberei R$ 2 bilhões, fiquei dois anos e meio longe, imagina em mais dois anos. Vamos trabalhar duro, vale o desafio”.