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SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2024
14 de SETEMBRO de 2018 | Fonte: Correio do Estado

"Eleições em MS deveriam ser adiadas", diz Marun

Declaração tem relação com a operação Vostok e prisão de Puccinelli
O ministro de Governo, Carlos Marun (MDB), em visita a Campo Grande - Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado

O ministro de Governo, Carlos Marun (MDB), disse, nesta sexta-feira (14), durante encontro para visitar a obra de ampliação do anel viário em Campo Grande, que as "Eleições em Mato Grosso do Sul deveriam ser adiadas".

 

A declaração dele tem relação com a prisão de André Puccinelli (MDB), um dia antes da convenção estadual em que Puccinelli seria lançado como candidato ao governo do Estado e a operação Vostok, deflagrada pela Polícia Federal na quarta-feira (12), tendo o governador  Reinaldo Azambuja (PSDB) com um dos alvos.

 

“Tenho uma certa contrariedade com medidas que são tomadas nas vésperas do pleito. Isso aconteceu com André, na véspera da convenção, e agora acontece com Azambuja. Penso que isso poderia ter acontecido há dois ou três meses atrás”, completou Marun.

 

O ministro reforçou que o candidato ao governo pelo partido é Junior Mochi e pontuou que este é o momento de a população prestar atenção. “Não vejo espaço legal para esse adiamento”, declarou sobre a possibilidade levantada por ele de adiamento das eleições,  “mas dentro de uma racionalidade é uma eleição que digamos que preocupa muito. “A gente que a população tome as decisões corretas nesses dias que antecedem o pleito”, finalizou.

 

PRISÃO DE PUCINELLI 

André Puccinelli (MDB), o filho André Puccinelli Júnior e o sócio do Instituto Ícone, o advogado João Paulo Calves estão presos desde o dia 20 de julho no Complexo Penitenciário localizado no Jardim Noroeste, em Campo Grande, por conta de denúncias do Ministério Público Federal (MPF) com base em documentos apreendidos na Operação Lama Asfáltica.

 

OPERAÇÃO VOSTOK

Na quarta-feira (12), o filho do governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Rodrigo Souza e Silva e outros 13 nomes ligados ao governo do Estado foram alvos de mandado de prisão decretado pela Polícia Federal (PF).  Eles são apontados pela PF como integrantes de um esquema de pagamento de propina envolvendo pecuaristas, a cúpula dos Poderes Executivo e Legislativo estaduais, além do Tribunal de Contas do Estado. 



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