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SEGUNDA FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2024
03 de SETEMBRO de 2018 | Fonte: Agência Brasil

TSE rejeita representação de Bolsonaro contra propaganda de Alckmin

Bolsonaro alegou ao TSE que a propaganda do PSDB, em que uma bala disparada por um revólver aparece ultrapassando diversos objetos, foi destinada a atacá-lo diretamente, mesmo que de forma implícita.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Sergio Banhos negou um pedido da coligação Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos (PSL e PRTB) e de Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, para que fosse retirada do ar uma peça publicitária da campanha da Geraldo Alckmin, candidato do PSDB.

 

Na propaganda, uma bala disparada por um revólver aparece ultrapassando diversos objetos com etiquetas nas quais se lê “educação”, “saúde”, “saneamento básico” e “fome”. No último quadro aparece uma criança, mas antes que o projétil a atinja, transforma-se na frase “não é na bala que se resolve”. A peça é inspirada na campanha anti-armas Kill the Gun, veiculada na Grã-Bretanha em 2007.

 

Bolsonaro alegou ao TSE que a propaganda foi destinada a atacá-lo diretamente, mesmo que de forma implícita. Para a defesa do candidato, a peça do adversário utiliza forte apelo emocional e busca desequilibrar a disputa eleitoral, ofendendo a lisura e a moralidade do pleito.

 

O ministro Banhos não aceitou os argumentos e negou a liminar (decisão provisória). Para o ministro, na propaganda de Alckmin, “não se vislumbra a existência de ofensas capazes de desequilibrar a disputa eleitoral, sobretudo porque não há qualquer vinculação explícita ao nome ou à imagem do representante [Bolsonaro]”.



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