O presidente Michel Temer confirmou hoje (30), durante visita ao Rio de Janeiro, que não pretende suspender o reajuste previsto para os salários dos servidores do Executivo em 2019. Ele ressaltou, porém, que ainda examina o assunto.
Temer disse ainda que “está em negociação” a eliminação do auxílio-moradia, concedido a magistrados, em troca da garantia de reajuste de 16,38% aprovado pela maioria do Supremo Tribunal Federal.
“Faremos o possível sem onerar os cofres públicos”, afirmou o presidente.
Os reajustes terão impacto de R$ 11 bilhões no Orçamento de 2019, considerando todos os servidores, entre civis e militares. Se o reajuste fosse adiado, como previsto inicialmente, apenas para os civis, a economia seria de R$ 6,9 bilhões, segundo o Ministério do Planejamento.
A previsão é de que as despesas da União com pessoal em 2019, como salários e encargos, alcancem R$ 322 bilhões.