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DOMINGO, 24 DE NOVEMBRO DE 2024
03 de AGOSTO de 2018 | Fonte: Infinito Comunicação

Aumentam indicadores de inadimplência e endividamento em MS

Além do endividamento, também houve aumentos de 3,19% no número de famílias com contas em atraso e de 8,41% para àquelas que se consideraram inadimplentes.

De acordo com os dados da PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) para Campo Grande, verificou-se um crescimento no número de famílias endividadas em 6,4%. Em julho eram 174.271 e em junho 163.783 famílias endividadas.

 

Além do endividamento, também houve aumentos de 3,19% no número de famílias com contas em atraso e de 8,41% para àquelas que se consideraram inadimplentes. “Embora não necessariamente o endividamento implique na inadimplência, os indicadores do mês de julho trouxeram algumas preocupações, pois com o aumento do endividamento veio também o crescimento das contas em atraso e inadimplência. Por isso, indica-se para este semestre cautela e maior planejamento orçamentário, avalia o presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio-MS, Edison Araújo.

 

São consideradas dívidas, compras realizadas, utilizando enquanto forma de pagamento: cheques, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros, por exemplo.

 

Nesse sentido, observa-se que o cartão de crédito (60,9%) continua sendo o vilão do endividamento, seguindo pelos carnês (26,9%) e financiamento da casa (12,8%). Logo, segundo o IPF/MS, algumas dicas aos consumidores podem ser consideradas em meio a esse cenário, tais como:

 

1-     Desenvolva um planejamento orçamentário, ou seja, escreva todas as receitas e despesas previstas para aquele mês e subsequentes e com isso verifique qual o saldo restante, para que identifique até quanto poderá comprometer da renda com dívidas, compras a vista e poupança;

2-     Faça uma lista de prioridades dos bens ou serviços a serem adquiridos;

3-     Pesquise preços;

4-     Há maior poder de barganha nas negociações a vista;

5-     Já estando inadimplente tente a renegociação da dívida com taxas de juros mais atrativas e parcelamento que caiba no planejamento orçamentário. Compare as modalidades de endividamento. Será que seria mais interessante pagar um empréstimo pessoal ou a dívida atrasada do cartão de crédito?

 

Para Edison Araújo, essas dicas são fundamentais, porque "quanto menor a quantidade de famílias inadimplentes e com contas em atraso, maior a possibilidade de recuperação do crédito, de tendência de melhoria da confiança empresarial e do próprio consumidor acerca das expectativas sobre a economia”, complementa.



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