Durante a ação de reciclagem e treinamento de agentes, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) está testando um novo bafômetro que deve otimizar as abordagens de motoristas que conduzem seus veículos embriagados. O novo aparelho, se aprovado e começar a ser usado, deve economizar até R$ 100 mil por ano.
Condutor assopra sem encostar no aparelho e luz indica consumo de álcool (Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado) |
Conforme o inspetor da PRF Tércio Baggio, o bafômetro tradicional utiliza um bocal descartável, que precisa ser trocado a cada abordagem. “São 60 mil testes por ano, consequentemente são usados 60 mil bocais por ano. Um gasto de aproximadamente R$ 100 mil por ano. Nesse novo aparelho, o condutor assopra sem tocar e acende uma luz verde, se não tiver bebido, ou vermelha se acusar a embriaguez. Nesse caso da vermelha, passamos para o teste tradicional com o etilômetro para constatar o nível”, detalhou.
Com isso, as abordagens devem otimizar e serem mais rápidas. “Cerca de 97% dos casos não dá resultado, ou seja, precisamos abordar todos para flagrar os 3% embriagados. Assim, só utilizaremos o etilômetro com bocal nos casos específicos e confirmados”, completou Baggio.
Por enquanto, o aparelho está sob testes e dependendo do resultado poderá ser aprovado e começar a ser utilizado nas abordagens das rodovias federais de Mato Grosso do Sul.