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DOMINGO, 24 DE NOVEMBRO DE 2024
18 de JUNHO de 2018 | Fonte: Priscilla Peres/Semagro

Mato Grosso do Sul bate recorde na contratação do FCO em cinco meses de 2018

Resultado advém do trabalho de divulgação feito em conjunto pelas instituições envolvidas, aliado à atuação para que a linha de crédito beneficie o máximo de pessoas, afirma secretário da Semagro.
Foto: Divulgação

Mato Grosso do Sul contratou R$ 892 milhões em recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) de janeiro a maio de 2018. O número representa um recorde histórico para o período no Estado e demonstra empenho e agilidade na análise de projetos.

 

Os números mostram que no mesmo período de 2017 as contratações da linha de crédito por MS somavam R$ 372,3 milhões. Em 2016 eram R$ 210,1 milhões e em 2015, R$ 522,8 milhões. No Estado, a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) é a responsável pela administração do fundo de incentivo ao desenvolvimento.

 

Para o secretário da pasta e presidente do CEIF-FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis do FCO), Jaime Verruck, o resultado advém do trabalho de divulgação feito em conjunto pelas instituições envolvidas, aliado à atuação para que a linha de crédito beneficie o máximo de pessoas.

 

“Entendemos que esse resultado é baseado na antecipação de projetos no segmento rural, antecedendo a mudança na cobrança dos juros. Mas, mesmo com os empecilhos deste ano, o empresarial apresenta bons resultados para o período, o que eleva as expectativas para alcançar 100% da contratação dos recursos disponíveis”, afirma.

 

Em 2018, Mato Grosso do Sul tem R$ 2,2 bilhões em recursos do FCO para contratação dos segmentos rural e empresarial. Nos cinco primeiros meses do ano, os itens mais financiados são máquinas e equipamentos, armazenamento, correção de solo e ações para integração lavoura-pecuária-floresta.

 

Jaime Verruck destaca ainda que os recursos têm sido usados em segmentos essenciais da economia estadual, como o déficit na armazenagem e as correções de solo. “Os produtores perceberam das necessidades e estão usando a linha de crédito para isso”.

 

O superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Glaucio Zanettin, afirma que os números são resultados de sequentes investimentos na melhoria e racionalização dos processos, inclusive com uso de inteligência cognitiva para qualificação da originação dos projetos e consultoria aos nossos clientes em toda Rede.

 

“Foram criados 154 novos postos de trabalho voltados para isso e dada continuidade no atendimento com ênfase para a transformação e implantação de unidades especializadas em atendimento ao agronegócio e pessoas jurídicas”, afirma o superintendente.



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