Com o desabastecimento provocado pela paralisação dos caminhoneiros na última semana, algumas revendedoras de gás de cozinha estão com estoque zerado e fila de espera para os clientes. Aproveitando isso, alguns locais que ainda possuem mercadoria estão “abusando” do preço, o que gerou algumas denúncias ao Procon/MS, que vai às ruas fiscalizar.
De acordo com o assessor jurídico do Procon/MS, Erivaldo Marques Pereira, não há um tabelamento para o preço do gás de cozinha, mas o preço comercializado não pode ser abusivo. “Cada revenda tem uma marca, então não tem como tabelar, mas estamos fiscalizando e verificando que não há aumento sem justificativa, somente para se aproveitar da falta de produto no mercado”, explicou.
Pereira orienta que todos os consumidores peguem a nota fiscal do produto, para poder fazer uma reclamação formal posteriormente, caso seja necessário.
“Orientamos isso, pois se ele entender que o preço está além do que deveria, com base na nota fiscal que se faz uma abertura de reclamação no Procon. Recebemos algumas denúncias e estamos indo até as revendedoras checar”, completou.