Caminhoneiros começaram a deixar na manhã desta quarta-feira (30/05) um dos maiores pontos de manifestação em Mato Grosso do Sul, na BR-163, em Campo Grande. Tendas são desmontadas e veículos saem do posto que fica às margens da rodovia.
Apesar da desmobilização neste local, há ainda outras 23 manifestações e 6 bloqueios em rodovias federais e 35 protestos em vias estaduais. Este é o 10º dia de greve.
Alguns caminhoneiros ficam no posto, mas não em protesto, e sim por medo de abordagens violentas em outros pontos de manifestação.
Exército, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal estiveram no local para orientar e garantir a proteção dos caminhoneiros que saem do local.
Segundo o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros da egião Noroeste, Sérgio Barsalobre, a orientação desde que o acordo foi firmado com o governo era encerrar a greve. O problema é que alguns grupos não tinham aceitado essa orientação e continuavam parados.
Agora, por conta, os caminhoneiros estão seguindo viagem. Ele reforça que muitos continuam parados porque estão com medo de pegar a rodovia e terem os caminhões quebrados por grupos isolados de pessoas que querem que a greve continue.
Greve
O governo de Mato Grosso do Sul decretou emergência por conta dos reflexos da greve. Reunião com entidades que representam a economia do estado está marcada para esta quarta-feira.
Mato Grosso do Sul deixou de abater mais de 25 mil suínos. De acordo com a Associação de Suinocultores de MS (Asumas), animais que deveriam ter sido embarcados para a indústria permanecem nas propriedades causando prejuízos aos produtores.