PRF esteve nos pontos de manifestação para averiguar caminhoneiros que queriam desistir (Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado) |
Bastante cansados por estarem longe de casa há nove dias, em condições insalubres, caminhoneiros que estão nos cinco pontos de paralisação que circundam Campo Grande começam a desanimar. Em todo o Estado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabiliza 24 manifestações e seis pontos de interdições. Já a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) afirma ter 33 pontos de protestos nas estradas de Mato Grosso do Sul.
Na base do diálogo, o grupo convence um ao outro a permanecer na mobilização. Alguns poucos acabam desistindo e pegando a estrada. Quem fica afirma que o movimento tem ganhado força.
“Temos contato com várias bases no País. Ninguém arreda o pé, enquanto não se fizer o que é certo. Estamos tranquilos e esperando um próximo pronunciamento. Desde domingo, aumentou a adesão dos motoristas”, disse o caminhoneiro Luiz Carlos Santos Lima Bastos, que está no Posto Caravágio, na BR-163.
Lá, agentes da PRF tentavam saber se algum motorista estaria sendo obrigado ou coagido a participar do movimento, bem como facilitar a saída de quem porventura desejasse se retirar. A princípio, ninguém deixou a paralisação.