O Governo do Estado tem realizado ações para impedir que o consumidor seja lesado pela prática de preços abusivos pelos postos de combustíveis e supermercados de Mato Grosso do Sul. “Somos um órgão do Governo que tem como objetivo proteger o consumidor de abusos, principalmente, em momentos como esse que deixa o cidadão mais vulnerável quanto à cobrança de preços abusivos”, afirma o superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão.
Nesta segunda-feira (28/05), fiscais da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) juntamente com agentes da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon), realizaram fiscalização no comércio da Capital com objetivo de apurar denúncias de preços acima do valor praticados durante a greve dos caminhoneiros.
Foram fiscalizados três postos de combustíveis em Campo Grande, onde foi constatado preço abusivo em um dos estabelecimentos. Um posto no bairro Carandá Bosque estava vendendo o litro do etanol por R$ 3,49. Após a notificação, os proprietários abaixaram 20 centavos do valor, indo para R$ 3,29.
Desde o início da greve dos caminhoneiros, o Procon Estadual já fiscalizou 13 postos de combustíveis e autuou 11 por prática de preço abusivo.
Fiscais do Procon-MS também fiscalizaram dois supermercados da Capital, um no bairro Jussara e outro no Nova Bandeirantes, onde foram encontrados produtos adquiridos antes do início da greve com valores acima dos praticados, considerando lucro abusivo. “Encontramos produtos que já estavam em estoque, inclusive hortifrúti, que estava com preço muito superior aos comercializados antes das paralisações, portanto, não havia argumento para o aumento”, afirmou.
O cidadão que se sentir lesado pode realizar denúncias de preços acima dos praticados através do telefone 151 ou pelo Fale Conosco do site. Para efetivar a denúncia, o consumidor precisa guardar o comprovante da compra do combustível.