Mesmo até 2,5% mais baratos para o consumidor no intervalo de quatro semanas, os combustíveis permanecem com vendas em queda no Estado e na Capital, quando comparado com o mesmo período do ano passado. De acordo com projeção repassada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro-MS), a retração oscila entre 20% e 30% nos volumes comercializados.
“O mercado de combustíveis de Mato Grosso do Sul sofre uma das piores crises, tanto no volume comercializado como de margem de lucro, devido especialmente à nova política de comercialização da Petrobras, que consiste em aumentar os preços diariamente, trazendo uma enorme instabilidade no setor”, destacou Edson Lazaroto, gerente-executivo do Sinpetro-MS.
Como resultado desse reajuste de preços diário, explicou, o revendedor não consegue mais programar suas compras, pois não sabe o que vai ocorrer no dia seguinte; reduziu seu capital de giro e trabalha hoje com tanques praticamente vazios, o que causa, às vezes, falta de combustíveis em seus pontos de venda, em razão da logística entre a distribuidora e o pedido realizado.