Relatório do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) revelou que em apenas dois meses, 10 pessoas morreram vítimas de acidente no trânsito de Dourados. Ao todo, 224 acidentes foram registrados na maior cidade do interior do Estado nos primeiros 60 dias do ano.
O balanço aponta que todas as mortes registradas no trânsito douradense envolveram homens. No demonstrativo não há registro de mulheres vítimas fatais.
Além das mortes, outras 98 pessoas ficaram feridas em colisões, choques, quedas, atropelamentos e outros tipos que caracterizam acidentes de trânsito.
Janeiro foi o mês com o maior número de acidentes. O mês registrou 126 casos, sendo eles, 71 envolvendo danos materiais, 49 com vítimas feridas e seis casos de morte.
Em fevereiro, 45 casos com danos materiais foram registrados, 49 feridos e quatro mortes.
Os acidentes com mortes foram registrados no cruzamento da Avenida Presidente Vargas com Rua Iguassu, no Anel Viário – Perimetral Norte, na Avenida Hayel Bon Facker com a Rua Izzat Bussuan, na Rua Vivaldi de Oliveira, na Rua Alberto Leopoldo de La Cruz, na Rodovia MS 276 – Km 41 (Indápolis x Lagoa Bonita), Rodovia MS 162 – Km 18 – Distrito de Picadinha, cruzamento das ruas Monte Alegre e Vanilton Finamore, na Avenida Presidente Vargas e Rodovia BR 163 – Entrada do Distrito de Vila Vargas.
2017
Um relatório referente ao ano passado apontou queda de 30% nos casos de mortes no trânsito em Dourados. De acordo com o departamento, ao todo foram registrados 1.921 acidentes de janeiro a dezembro.
Para o diretor-presidente da Agetran (Agencia Municipal de Trânsito), Carlos Fabio, os principais fatores que contribuíram para a queda no número de acidentes foram os reforços nas sinalizações através da instalação de semáforos e quebra-molas em vias de trânsito intenso.
“Além disso houveram também ações de fiscalização nas principais vias da cidade em apoio com a Polícia Militar e Guarda Municipal” ressaltou.
Outro fator destacado pelo diretor foi o cuidado dos condutores ao trafegar em vias danificadas por buracos, que acabam potencializando as possibilidades de acidente.