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TERÇA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2024
03 de JANEIRO de 2018 | Fonte: TV Morena

MS deve ter quinta e sexta-feira de tempo firme, mas fim de semana com chuva

Várias cidades do estado, inclusive Campo Grande, sofreram com os temporais dos últimos dias.
A rodovia ligando Naviraí e Ivinhema ficou seriamente danificada com as fortes chuvas registradas no fim de ano (Foto: Agesul/Divulgação)

As fortes chuvas dos últimos dias provocaram vários estragos em todo o Mato Grosso do Sul. Nesta quarta-feira (03/01), o dia ainda permanece instável, com possibilidade de precipitações em vários municípios, principalmente do centro-norte do estado. No sul, uma das áreas mais atingidas pelos temporais não deve chover hoje.

 

A previsão dos institutos de meteorologia é que o tempo fique firme em Mato Grosso do Sul nos próximos dois dias, mas no fim de semana deve voltar a chover. Em Campo Grande, por exemplo, a possibilidade é de tempo nublado amanhã, com mínima de 19ºC e máxima de 32º; na sexta nublado também, com temperatura oscilando de 21ºC a 34ºC; no sábado, chuva e no domingo, nublado com chuva.

 

Na capital do estado, a forte chuva desta terça-feira (02/01) causou vários estragos. Em dois dias choveu na cidade 17% do previsto para todo o mês. Além disso, os ventos chegaram a 71 quilômetros por hora. O grande volume de água somado as rajadas de vento provocaram a queda de 12 árvores, algumas de grande porte, provocando a interrupção do trânsito em algumas vias.

 

O temporal também causou o rompimento da fiação elétrica em vários bairros. A concessionária de energia, Energisa, informou que todas as equipes técnicas foram acionadas para restabelecer o fornecimento nas áreas mais atingidas.

 

A empresa alertou que nestes casos as pessoas não devem se aproximar dos cabos ou postes com a fiação elétrica caída. A concessionária também orientou os consumidores a baixarem o seu aplicativo para celulares, para agilizar o atendimento neste momento, já que com o grande número de solicitações, alguns telefonemas a central de atendimento estão ficando em modo de espera.

 

No interior, a chuva forte também causou danos. Em Três Lagoas, no leste do estado, a precipitação veio acompanhada de raios. Foram 33 milímetros de água por lá.

 

Também no leste de Mato Grosso do Sul, piorou a situação da rodovia MS-338, que foi interditada na segunda-feira (1º) pela Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) e a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), depois que a enxurrada levou parte do aterro da estrada, provocando o desabamento de uma das pistas.

 

O trecho da estrada, que liga Santa Rita do Pardo a Bataguassu está parcialmente interditado, por conta dessa cratera que foi aberta. Veículos pesados, como caminhões, carretas e bi-trens não podem passar. Apenas veículos leves. Os motoristas estão sendo orientados a desviar pela BR-267 e BR-163.

 

De acordo com relatório da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, 11 mil pessoas foram afetas pelas chuvas no estado nos últimos dias. Isso fez com que 12 municípios, a maior parte da região sul do estado, decretassem situação de emergência.

 

Em Tacuru e Sete Quedas, por exemplo, já choveu mais de 70 milímetros neste período. Os dois municípios do sul do estado já sofrem a uma semana com a chuvarada.

 

A prefeitura de Tacuru destaca que uma das áreas mais afetadas no município foi a zona rural. Estradas ficaram intransitáveis, duas pontes caíram e pelo menos outras três foram danificadas. Nenhuma família precisou ser removida mas o estado é de atenção.

 

Em Sete Quedas também duas pontes caíram e cinco estradas estão interditadas, de acordo com a secretaria de Obras do município. Algumas famílias estão quase que isoladas.

 

“Nossa prioridade neste momento é dar condições para que os moradores da zona rural do município, dessas áreas mais afetadas, possam se locomover. Para isso temos buscando desvios. Hoje a chuva deu uma trégua e já vamos enviar equipes da prefeitura para trabalhar nestas áreas. Acreditamos que o governo do estado deve nos dar uma ajuda neste momento, porque sozinhos não vamos conseguir resolver todos os problemas e logo, logo, teremos uma safra de soja para escoar e o retorno das aulas”, comenta o secretário de Obras de Sete Quedes, Valdecir Fernandes.



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