Parte dos radares fixos em rodovias federais de Mato Grosso do Sul não estão funcionando. Ainda assim o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) assegurou que os equipamentos instalados nas travessias urbanas permanecem ativos, em todo o país.
Veículos passaram a ser fiscalizados por radares móveis da PRF (Foto: Arquivo/André Bittar) |
No Estado, a falha atinge pontos de fiscalização dispostos em trechos das rodovias BR-060, BR-158, BR-163, BR-262, BR-267, BR-359, BR-376, BR-419 e BR-487.
Suspensão dos equipamentos foi associada ao questionamento judicial de licitação, segundo o departamento, por empresas insatisfeitas pelo fim de contrato emergencial. O processo se arrasta desde o ano passado. Assim, a fiscalização fica a cargo da PRF (Polícia Rodoviária Federal), que se utiliza de radares móveis para controle dos limites de velocidade nas vias.
O Dnit não especificou quantos dos 3.005 equipamentos inoperantes no país são referentes a rodovias federais sul-mato-grossenses. Este afirmou que radares não podem ser cobertos por material plástico e instaurou processo contra as empresas que adotaram tal prática.
Na Justiça – Mandado de segurança da empresa Fotosensores Tecnologia Eletrônico Ltda, de acordo publicação do O Estado de São Paulo, pleiteava anular a disputa alegando, entre outras coisas, não haver estudo técnico sobre pontos de instalação dos equipamentos.
Em março, a AGU (Advocacia-Geral da União) conseguiu manter a validade do pregão ao argumentar que a escolha dos locais teve por base indicadores da PRF sobre acidentes.