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SEGUNDA FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2024
18 de DEZEMBRO de 2017 | Fonte: Correio do Estado

Após dois anos, construção civil reage em MS

Expectativa do segmento é fechar ano com alta de até 1% nas vendas de imóveis
Mesmo com menor volume de novos empreendimentos, mercado da construção civil não parou no Estado neste ano - Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado

Dados do estudo Indicadores Imobiliários Nacionais, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), apontam que houve melhora de cenário no mercado imobiliário nacional no terceiro trimestre deste ano, em relação a igual período de 2016. Tanto as vendas como lançamentos cresceram 4,2% e 14,7%, respectivamente. Em Mato Grosso do Sul, embora o setor tenha atravessado o terceiro ano seguido de dificuldade por causa da recessão econômica brasileira, também há sinais de reação. Enquanto a entidade projeta tendência de estagnação para o segmento no fechamento de 2017, para Mato Grosso do Sul a expectativa é de crescimento de até 1%, conforme sindicatos da área de construção e habitação locais, consultados pelo Correio do Estado. 

 

Motivos não faltam: de acordo com análise de entidades do setor da construção e imobiliário, o Estado foi um dos poucos que se manteve com a atividade econômica em alta, em função da celulose, da pecuária, agricultura e do ramo sucroalcooleiro. “Foram poucos, mas tivemos lançamentos. Estamos concluindo lançamentos antigos. Neste ano, a Caixa andou balançando nos financiamentos, mas não andamos para trás. Tivemos a maior recessão da história entre 2015 e 2016. Então se registrarmos crescimento de 0,8%, 0,9% ou 15 neste ano, será um sucesso absoluto”, comentou o presidente do Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul (Secovi-MS), Marcos Augusto Netto.

 

Ainda conforme o dirigente da entidade, o cenário neste último trimestre de 2017 pode ser considerado ligeiramente positivo para a habitação estadual, se for considerado o mesmo período dos dois anos anteriores. “Houve queda de juros e a queda da inflação. Tudo isso é positivo para a economia e reflete nas taxas de juros do financiamento imobiliário. O financiamento imobiliário está em torno de 9,3% ao ano. Se as nossas taxas ficarem mais baixas, para o mercado imobiliário é ótimo”, comentou. 



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