Com estrutura insuficiente para operar ao longo das faixas de fronteira, as polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF) poderão ser beneficiadas com a destinação das armas apreendidas em poder de traficantes e contrabandistas. A medida é vista como uma estratégia para ajudar no reequipamento desses dois organismos, já que pistolas e até mesmo fuzis comprados no Paraguai e na Bolívia e apreendidos no Brasil são novos e podem reforçar o arsenal policial.
Dentro desse propósito, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou proposta que destina obrigatoriamente para a Federal e Rodoviária Federal parte das mercadorias apreendidas no combate ao contrabando e ao descaminho.
Pela proposta, devem ir para os dois organismos todas as armas, munições e acessórios e metade dos veículos (terrestres, aquáticos e aéreos), dos equipamentos de processamento de dados e peças de reposição. O texto aprovado é um substitutivo do deputado Cabo Sabino (PR-CE) ao o Projeto de Lei 2675/15, do deputado suplente Silas Brasileiro (PMDB-MG).