Mato Grosso do Sul deve colher 7,305 milhões de toneladas de milho na safrinha 2013/2014, segundo o mais recente levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A Cooperativa Agrícola Sul-Matogrossense (Copasul) se prepara para armazenar em seus silos espalhados por vários municípios do estado cerca de 498 mil toneladas, o equivalente a 6,81% da produção estadual do cereal.
Segundo a cooperativa, para atender a grande demanda de armazenagem em municípios como Maracaju, Naviraí, Itaquiraí, Deodápolis, Dourados e Novo Horizonte do Sul, a entidade tem realizado diversos investimentos, sendo um dos principais a capacitação dos colaboradores das suas unidades, oferecendo por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/MS), os cursos de gestão e manutenção preventiva na indústria e de análise e classificação de grãos.
Outra medida adotada pela cooperativa foi ampliar o número de colaboradores, por meio da contratação de funcionários terceirizados temporários. Nas unidades Aeroporto (em Naviraí), Caiuá (Naviraí) e Itaquirai foram 108 contratações temporárias para os cargos de auxiliar de produção, auxiliar de classificação e balanceiro.
Já para a unidade de Deodápolis foram mais 55, para Dourados 20 e para Novo Horizonte do Sul mais 18. Os trabalhadores temporários estão sendo contratados desde a segunda quinzena de junho e a partir deste mês (julho) as unidades de recebimento e estocagem de grãos passam a funcionar 24 horas, com as equipes sendo divididas em três turnos.
Além de investimento em contratação e qualificação de mão de obra, a Copasul também ampliou sua estrutura física. A unidade localizada em Maracaju, maior produtor da safrinha no estado, teve sua capacidade estática ampliada para 81 mil toneladas, com um novo conjunto de três silos metálicos, um secador, uma máquina de limpeza e um tombador.
“Esse investimento é de grande importância para a cooperativa, favorecendo assim, os produtores de Maracaju. Com sua capacidade estática ampliada, a unidade pode aumentar o recebimento de grãos na região”, avalia o gerente da unidade, Agnaldo Sato.